Sete meses após a prisão do auditor da Receita Estadual Luiz Antonio de Souza em um motel da zona sul de Londrina com uma menina de 15 anos, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu novos inquéritos na investigação que apura crimes de exploração sexual de menores em Londrina.
De acordo com a promotora Suzana de Lacerda, nesta nova fase surgiram novos investigados – entre eles dois empresários da cidade, que estão entre os indiciados – e também novas vítimas. No último balanço divulgado em julho, o Gaeco apontou que 23 pessoas já haviam sido alvos de investigação por exploração sexual.
Em entrevista ao Jornal de Londrina, a promotora disse entender que ainda é cedo para divulgar detalhes desta nova etapa de investigação. Questionada se esses novos indiciados estariam ligados aos grupos já investigados e aos presos no início do ano por exploração de menores, a promotora preferiu não comentar. “Ainda não terminei de analisar todos os inquéritos porque alguns ainda estão em mãos do Alan [Flore].”
Suzana de Lacerda informou que pretende realizar uma reunião com donos de motéis de Londrina e região, com a presença de promotores de outras cidades como Cambé. “Precisamos que os empresários se sensibilizem e façam cumprir a Lei. Enquanto não for cobrado que se apresente o documento de quem frequenta esses locais, esses homens mais velhos vão continuar levando menininhas para os motéis.”
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