Pressionados por uma conta bilionária herdada do ano eleitoral, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não foram poupados pelo ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. Dos R$ 40,1 bilhões de gastos autorizados por lei para este ano, apenas 0,1% (R$ 54,4 milhões) foi pago no primeiro trimestre.

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No mesmo período, foram pagos R$ 5,4 bilhões de contas pendentes deixadas por obras e serviços contratados durante o governo Lula parte deles ainda quando Dilma Rousseff comandava o PAC, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.

A liderança do PSDB, oposição ao governo, fez um levantamento do ritmo de execução das obras do PAC desde o início do programa, em 2007. Considerou os pagamentos feitos no ano e as contas pendentes deixadas naquele mesmo período para avaliar o desempenho do programa em cada ano.

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Em 2009, ano da série em que o ritmo do PAC teria sido mais acelerado, segundo os critérios usados pelo levantamento, os gastos atingiram 75,5% do valor autorizado pela lei orçamentária. Isso significa que o PAC, cujos projetos levam o carimbo de prioridade no governo, nunca tirou do papel todos os gastos autorizados por lei.

O ano eleitoral de 2010 poderá ultrapassar o desempenho obtido em 2009 assim que o governo acabar de quitar as obras e serviços contratados no ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.