São Paulo (Folhapress) Apenas 24 dos 81 senadores brasileiros já se manifestaram a favor da ratificação da convenção de controle do tabaco da Organização das Nações Unidas.
O país deve oficializar o apoio à proposta até o dia 7 de novembro para poder participar da partilha de recursos para o combate ao fumo que serão discutidos pelos países membros.
Primeiro tratado de saúde pública do mundo, a convenção prevê proibição de toda a propaganda de cigarro e aumento de preços dos produtos.
A proposta não passou ainda por nenhuma das comissões temáticas do Senado. Depois de votada na Casa, ainda terá de ser ratificada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Atualmente, está parada na Comissão de Agricultura, onde foram realizadas cinco audiências públicas, todas na principal região produtora de fumo, o Sul, o que desagradou aos antitabagistas.
"A maioria do Senado vira as costas para a saúde pública", divulgaram as entidades. De acordo com as organizações, desde maio, quando a convenção chegou ao Senado, 270 mil brasileiros já morreram por causa do fumo.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião