Mesmo após ouvir pedidos de senadores do PSDB, do DEM, do PSOL e até do PMDB para que deixe o cargo de presidente do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) se manteve irredutível em não deixar o cargo. Logo após um aparte do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) a um discurso de Tasso Jereissati (PSDB-CE), Renan pediu a palavra para voltar a defender que não existe crise no Senado.

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- É exatamente por causa desse debate, que traz para o plenário o que deveria ser discutido no Conselho de Ética, que passa a impressão de que o Congresso não está funcionando, que está vivendo crise. Não é verdade. O Congresso tem deliberado como poucas vezes deliberou - disse Renan, que em outro momento pediu a José Nery (PSOL-PA), que enumerava diversas acusações contra o peemedebista, que "sintetizasse" seu discurso.

Após o longo discurso de Nery, Renan foi categórico:

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- Quero dizer a Vossa Excelência que, pedindo a proteção de Deus e com as forças da minha inocência, continuarei presidindo o Senado Federal.