Mesmo com o hábeas-corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Espírito Santo José Carlos Gratz continuará preso. Ele é condenado há 15 anos de prisão, em regime fechado, por ter contratado, de forma superfaturada, um seguro para o prédio da Assembléia, na época em que era presidente da Casa.
A liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes na última terça-feira livra Gratz da prisão preventiva determinada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que abrange Rio de Janeiro e Espírito Santo, devido a crime contra a ordem tributária. No entanto, o ministro ressalva na decisão que a libertação de Gratz só poderia ocorrer caso não existisse nenhum outro motivo para sua prisão.
Gratz também cumpre prisão preventiva por vários outros crimes. Entre as acusações estão abuso de poder econômico, lavagem de dinheiro e corrupção.