O vice-presidente Michel Temer foi aplaudido de pé, nesta segunda-feira (7), ao apresentar o programa de governo do PMDB aos filiados da da Fecomércio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
O peemedebista, que falou por cerca de meia hora, defendeu uma reforma da Previdência no país. Ao discursar para cerca de 150 empresários, Temer afirmou que o debate sobre mudanças no sistema previdenciário, se travado durante as eleições, tira votos, mas que a discussão é necessária.
A convite da federação, Temer apresentou o plano de governo elaborado pelo PMDB, intitulado “Uma Ponte para o Futuro”. Chamado há cerca de dois meses para o encerramento das atividades da Fecomércio, o vice-presidente disse que o país precisa de medidas de combate ao desemprego e à inflação.
Segundo presentes, o vice justificou a existência de um programa exclusivo da sigla que preside, alegando que a expressão “partido” já deixa claro que o PMDB é parte, não todo o governo.
Ele criticou o excesso de partidos no Brasil. Por duas vezes, Temer foi chamado de presidente pelo jurista Ives Gandra, mas não falou de impeachment.
Sua palestra foi antecedida por uma apresentação do ex-ministro Moreira Franco, um dos maiores entusiastas da ruptura da aliança entre PT e PMDB, que elegeu a presidente Dilma Rousseff.
O vice reconheceu que o país vive uma severa crise política e econômica, mas pregou a manutenção dos programas sociais, segundo o amigo e analista político Gaudêncio Torquato.
Ex-ministro do Superior Tribunal Militar, Flávio Bierrenbach disse ter entendido a palestra como um sinal de que Temer “está à disposição do país”. “Ele falou que o Brasil precisa superar as divergências, não pode ter um tom maniqueísta, a divisão entre o bem e o mal”, relatou.
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