No registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou bens no valor de R$ 839.033,52, quase o dobro dos R$ 422.949,32 declarados em 2002, antes de assumir o governo. A principal mudança que levou ao crescimento do patrimônio é a quantidade de investimentos.
Nas duas declarações aparecem três apartamentos em São Bernardo e um terreno. Os valores de 2002 e 2004 são iguais para os quatro imóveis, num total de R$ 271.278,74. Na deste ano, Lula declara a compra de um apartamento em construção no Guarujá, litoral paulista. Segundo a declaração já foram pagos R$ 47.695,38 à cooperativa habitacional.
Em 2002, a declaração de bens trazia aplicações em duas cadernetas de poupança (R$ 26.780,42 no Banco Mercantil Finasa S.A. e R$ 5.512,16 na Caixa Econômica Federal) e uma aplicação financeira no Banco do Brasil de R$ 85.378,00.
Na declaração deste ano, há três poupanças declaradas: uma na CEF, com R$ 54.762,02 e duas no Bradesco, uma com R$ 1.398,67 e outra de R$ 1.124,36. Uma aplicação financeira no Banco do Brasil de R$ 86.794,73; uma aplicação FIX especial Banco do Brasil de R$ 156.146,83 e uma aplicação fif plus DI no Bradesco de R$ 11.055,40. Há também um fundo de investimento no Bradesco de R$ 63.304,16 e dois fundos em ações de empresas estatais: Petrobras (R$1.866,39) e Banco do Brasil (R$ 1.108,87) e ações da Vale do Rio Doce (R$ 497,97).
Lula também declara mudança de automóvel. Em 2002, ele apresentou uma Blazer DLX 4.3 (da GM) modelo 1998/98, adquirida em junho de 1999 por R$ 34 mil. Desta vez, a declaração é de uma S10 cabine dupla diesel 98/99 de R$ 42 mil.
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