O apoio do líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), à CPI mista da Corrupção esfriou os entendimentos que a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, vinha trabalhando com o partido para a volta da legenda para a base. "Realmente, o líder ter assinado a CPI vai na contramão de todos os gestos que estávamos praticando. Agora, é um pouco mais de paciência e litros de saliva", disse a ministra.

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Na terça-feira, quatro dias depois de o PR ter sido convidado por Ideli, em nome da presidente Dilma Rousseff, para voltar à base de sustentação do governo, Lincoln assinou o pedido de criação da CPI apresentado pela oposição. Na semana passada, o PR anunciou a saída da base em discurso do presidente da legenda senador Alfredo Nascimento (AM), e declarou "independência" na relação com o governo.

Em seguida, Ideli fez o convite ao partido. Ao assinar o requerimento de CPI, Portela afirmou que o ato não significava oposição à presidente, mas uma atitude de coerência de quem quer apurar as denúncias que envolveram o Ministério dos Transportes, comandado pelo partido.

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