Os participantes de uma homenagem ao governador Beto Richa (PSDB) ontem em Londrina admitiram à reportagem do Jornal de Londrina que não tinham relação com os sindicatos que supostamente patrocinavam as faixas de apoio ao governo. Três entrevistados que seguravam as faixas afirmaram que estavam no local a pedido de um empresário, cujo nome não revelaram. E dois admitiram ter sido pagos para o serviço. As faixas agradeciam Richa por obras e pela contratação de mais policiais para o estado. Procurada, a assessoria de imprensa do governo estadual disse que a acusação é infundada e que a reportagem poderia procurar provas ou recibos que comprovassem o pagamento por parte do governo.
Aliás...
Em entrevista coletiva antes do início do evento, Richa disse aos jornalistas estar feliz com as faixas de apoio ao seu governo. "Diferente do que acontecia em outras ocasiões ou em outros governos, agora vemos agradecimento e não repúdio à gestão."
Causou polêmica
O projeto de lei que defende a leitura da Bíblia nas escolas de Curitiba causou grande polêmica ontem nas redes sociais. Após a Gazeta do Povo divulgar a proposta da vereadora Carla Pimentel (PSC), houve comentários de ambos os lados. Os defensores da ideia ressaltam a importância da Bíblia para a formação do caráter dos estudantes. Os críticos afirmam que o Estado é laico e que, se for para incluir a Bíblia nas escolas, seria necessário que os alunos lessem o Corão, a Torá e livros sobre o ateísmo.
À beira da greve
Os servidores do Judiciário paranaense decidiram ontem permanecer em estado de greve. Em assembleia, a categoria decidiu não aceitar a proposta salarial apresentada pelo Tribunal de Justiça do Paraná. A categoria marcou uma nova paralisação para o próximo dia 9 e diz que, se não houver nova proposta do TJ, pode entrar em greve.
Com pressa
A Advocacia-Geral da União ingressou ontem no Supremo Tribunal Federal com um pedido de urgência para análise das ações que tentam derrubar decisão do Tribunal Superior Eleitoral que determina nova divisão dos tamanhos das bancadas dos deputados federais de 13 estados. A AGU argumenta que, diante da proximidade das eleições no dia 5 de outubro, e da "indefinição jurídica" da questão, o caso merece prioridade. O Paraná, pela nova regra, perde uma cadeira na Câmara dos Deputados e uma na Assembleia Legislativa.
Pinga-fogo
"Eu gastei muitos anos de vida para ser o senador da educação. Não quero o carimbo de senador que liberou a maconha. [Minha mulher] me disse que eu não tinha direito de ficar na história como quem fugiu de um tema que a juventude precisava que fosse discutido."
Cristovam Buarque (PDT-DF), senador, sobre o fato de ter assumido a relatoria de um projeto que pode levar à liberação da maconha no país.
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