O Supremo Tribunal Federal (STF) deu posse ontem ao jurista Luís Roberto Barroso como o 11.º ministro da Corte. A solenidade contou com a presença de autoridades, como os presidentes do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Barroso assumiu a cadeira vaga desde novembro com a aposentadoria do ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto.
Após ter tomado posse, Barroso defendeu as manifestações que vêm ocorrendo no país. "Acho que há demanda social por reforma política, há demanda social pelo fim da corrupção e, portanto, as instituições têm que estar atentas a isso e ser capaz de dar respostas adequadas à população", afirmou.
Especializado em direito constitucional, Barroso defendeu nos últimos anos causas de grande repercussão, como a união estável entre pessoas do mesmo sexo e a possibilidade de gestantes anteciparem partos de fetos com anencefalia. Como novo integrante do STF, ele participará do julgamento dos recursos dos 25 condenados por envolvimento com o mensalão, esquema de compra de votos no Congresso durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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