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Após barrar a medida que queria transformar esta segunda-feira (23) em feriado municipal, os vereadores de São Paulo decidiram não ir trabalhar nesta manhã. Os gabinetes dos vereadores ficaram fechados e aqueles que abriram só contaram com o expediente de alguns assessores.

Apenas 12 dos 55 vereadores realmente estiveram em seus gabinetes na manhã desta segunda. O prédio foi fechado às 13h, quando todos os servidores foram dispensados de suas atividades. Nesta segunda, os servidores do executivo também tiveram ponto facultativo e não foram trabalhar.

Não compareceram à Câmara vereadores que haviam sido contrários ao recesso, como o vereador Marco Aurélio Cunha (PSD) e também aqueles que compunham a base que votaria a favor da medida, como Alfredinho (PT).

Outros 14 gabinetes foram abertos, mas os vereadores não estavam presentes na hora que a reportagem esteve na Câmara. Os assessores, em sua maioria, justificavam a ausência dizendo que o expediente estava sendo cumprido em "reuniões" externas.

Entre os poucos que abriram as portas de seus gabinetes, estavam os vereadores José Américo (PT), Paulo Fiorilo (PT), Coronel Telhada (PSDB) e Floriano Pesaro (PSDB).

"É preciso ter coerência. Eu fui contra o feriado desde o começo e a ordem era para todos virem trabalhar. Eu vou cumprir meu expediente como todos os dias. Não tem como ficar parado, quem paga o salário é a população", disse Telhada.

O líder do PT, Paulo Fiorilo disse que a decisão de abrir ou não o gabinete fica a cargo de cada um. "Eu abri o meu, pois sei das minhas responsabilidades. Mas, não posso falar dos outros. Infelizmente cabe a cada um decidir o que tem que ser feito", afirmou.

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