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Marina Silva (PSB), ex-senadora | Nélson Antoine/Fotoarena/Folhapress
Marina Silva (PSB), ex-senadora| Foto: Nélson Antoine/Fotoarena/Folhapress

Após ser criticado pelos ruralistas por ter firmado parceria com Marina Silva, fortemente ligada ao ambientalismo, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), procurou ontem desfazer o mal-estar com os produtores rurais. Disse defender agronegócio. Mas, para não desagradar a nova aliada, disse que a agricultura e a pecuária devem se aproximar a sustentabilidade defendida pela nova aliada.

"Não temos nenhum preconceito com os que vivem e produzem no campo. Pelo contrário, vemos a necessidade dessa aproximação com o que defendemos porque há uma expectativa enorme com o Brasil no mundo afora", disse Campos. "O agronegócio é responsável por 25% do PIB, 25% do emprego. Nós queremos fazer isso com sustentabilidade, porque o mundo não quer comprar nada de quem não respeite os valores que ele está em busca."

O apoio ao agronegócio foi objeto do primeiro desentendimento que surgiu na aliança entre Marina e Eduardo, firmada no início do mês. O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), que havia anunciado apoio ao PSB, decidiu romper com Campos depois de ter sido alvo de críticas de Marina.

As declarações de ontem de Campos foram dadas em São Paulo, durante encontro dele com Marina e outras lideranças para discutir os pontos divergentes da aliança do PSB com a Rede Sustentabilidade.

Já Marina, em entrevista à imprensa, rebateu críticas de que o governo pernambucano se serve da mesma prática criticada pela aliança – a troca de cargos na administração por apoio legislativo. "O governador mostra o resultado com o testemunho de sua gestão. Se fosse fisiológica [a administração], não seria o mais bem avaliado do país", disse ela.

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