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Eduardo Cunha, do PMDB | Brunno Covello/ Gazeta do Povo
Eduardo Cunha, do PMDB| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo

Um dia após a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados, o governo procurou o peemedebista para começar o processo de reaproximação.

Considerado um aliado pouco confiável, Cunha enfrentou na disputa uma operação patrocinada pelo Planalto contra a sua candidatura. Apesar de ter deixado clara sua insatisfação com a ação, ele assumiu o novo posto dizendo não pretender fazer retaliações.

De acordo com o peemedebista, a presidente Dilma Rousseff lhe telefonou para cumprimentá-lo. "Foi uma conversa amistosa", se limitou a dizer.

Outro que o procurou foi o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, mas Cunha afirmou que não pôde atender essa ligação e que conversará com o ministro em breve.

Cunha também se encontrou com o vice-presidente da República, Michel Temer, um dos caciques do PMDB, que será o principal responsável pela interlocução do Planalto com o novo presidente da Câmara.Segundo pessoas próximas ao peemedebista, sua intenção agora é desanuviar o clima de beligerância causado pela disputa do comando da Câmara. Na votação secreta da noite deste domingo (1), ele bateu o petista Arlindo Chinaglia (SP) por 267 votos contra 136.

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