Após idas de vindas na definição da agenda da próxima semana na Câmara, o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), disparou um comunicado na manhã deste domingo (26) marcando sessões ordinárias para a próxima terça-feira (28) e quarta-feira (29). No aviso, encaminhado às lideranças partidárias e a integrantes da Mesa Diretora, Maranhão faz a ressalva, contudo, de que os deputados que faltarem não terão os dias descontados do salário no final do mês.
“Senhor (a) Deputado (a), comunico a Vossa Excelência que haverá sessões deliberativas ordinárias, sem efeito administrativo, nos dias 28 [erça-feira] e 29 [quarta-feira] de junho, às 14h. Ficam cancelados os comunicados anteriores referentes ao cronograma de sessões na semana compreendida entre os dias 27 de junho a 1.º de julho”, diz trecho do documento assinado por Maranhão.
Na véspera de disparar o comunicado, o presidente interino da Casa comunicou integrantes da Mesa Diretora que iria recuar da decisão inicial de cancelar todas as sessões da próxima semana, em decorrência dos festejos juninos. Pela determinação prévia do presidente interino, a próxima semana teria apenas sessões solenes, de debates e audiências públicas. Informalmente, o motivo do cancelamento das sessões se deve ao Dia de São Pedro (29 de junho).
O recuou foi comemorado por parte da cúpula da Câmara e por auxiliares do presidente em exercício, Michel Temer. “Fomos informados pela Secretaria-geral da Mesa. Maranhão recuou. Era um desgaste muito grande. Se a Casa parar para homenagear cada um dos Santos que existe, ela não terá mais nenhuma sessão de votação”, considerou o primeiro secretário, Beto Mansur (PRB-SP).
A decisão de Maranhão também foi comemorada pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, responsável pela articulação do governo com o Congresso. “Prevalece o bom senso, e a decisão de a Câmara não trabalhar próxima semana é revista. Vamos votar o que interessa ao país. O Brasil agradece”, postou ministro em seu perfil no Twitter.
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