Entre os 399 prefeitos de municípios paranaenses eleitos em 2008 que assumiram o cargo em 2009, 11 (2,75 %) não ocupavam mais a função até fevereiro deste ano, após dois anos e dois meses de mandato. O número está acima da média nacional (2,3 %) que aponta que prefeitos de 128 dos 5.563 municípios brasileiros deixaram o cargo, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

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Em números absolutos, o Paraná ocupa a terceira posição no ranking de estados com mais troca de poder. Apenas Minas Gerais, com 23, e Piauí, com 13, aparecem na frente. Alagoas, Amapá, Distrito Federal e Roraima foram os únicos que não registraram trocas.

Já em números proporcionais, considerando o número de municípios dos estados, o Acre aparece na primeira posição. Nos 22 municípios acreanos, três trocaram de prefeito, um total de 13,6%. Na sequência estão Amazonas 8,1% (62 municípios com e 5 trocas), Espírito Santo 7,7 % (78/6) e Piauí 5,8% (224/13). Neste ranking, o Paraná ficou na nona posição.

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A cassação de mandato é o principal motivo de trocas. Em todo o país, 84 das 128 mudanças (65,6 %) ocorreram em função de irregularidades na administração. Ao todo, 32 prefeitos deixaram o cargo por ato de improbidade administrativa e 31 por infração à legislação eleitoral.

Houve ainda 19 trocas que foram realizadas em função da morte do prefeito e 13 que deixaram o poder para concorrer a outro cargo público, caso do ex-prefeito de Curitiba e atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).

O levantamento da CNM foi realizado a partir de dados da Justiça eleitoral, das associações estaduais de municípios e de uma pesquisa direta nas prefeituras, onde foram buscadas informações sobre os motivos de afastamento de cada prefeito.