O ex-deputado José Genoino, de 69 anos, recebeu alta na manhã desta sexta-feira (17) do Hospital Santa Cruz, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Genoino estava internado no local desde a quarta-feira. A família não autorizou o hospital a divulgar informações sobre o estado de saúde do ex-deputado, mas pessoas ligadas a Genoino disseram que ele teve um mal -estar seguido de desidratação.
Nas redes sociais, a filha de Genoino, Miruna Kayano, postou na quarta-feira, sobre a internação de seu pai: “Olá amigos! Meu pai (e nós, claro), agradecemos as preocupações de todos diante das notícias que saíram sobre a internação dele. Não é nada grave, está tudo sob controle, não há motivo para preocupação, foi algo pontual e que está sendo cuidado da melhor forma possível pelo pessoal do Hospital Santa Cruz, que estão sendo maravilhosos! Esperamos que ele possa sair o quanto antes! Valeu amigos!”.
Em julho de 2013, Genoino havia sido submetido a uma cirurgia cardíaca de emergência no Hospital Sírio Libanês, também na capital paulista, após ser diagnosticado com uma dissecção na aorta. Na ocasião, ele passava férias com a mulher e os netos em Ubatuba, no litoral norte paulista, quando sofreu fortes dores no peito e teve de ser transferido para São Paulo, onde foi operado pelos cardiologistas Roberto Kalil e Fabio Jatene.
Condenado no processo do mensalão a quatro anos e oito meses de prisão, por corrupção ativa, Genoino recebeu em março deste ano o perdão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-deputado foi beneficiado por força de um decreto baixado em 24 de dezembro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff, concedendo indulto natalino a presos de todo o país que atendessem a determinados critérios.
Genoino teve passagem rápida pelo sistema prisional, em decorrência da própria legislação penal. Ele foi preso em 15 de novembro de 2013. Logo depois, foi transferido para a prisão domiciliar por problemas de saúde. Em maio do ano passado, voltou para a prisão, onde permaneceu por três meses.
Em agosto passado, José Genoino recebera autorização do ministro do STF Luís Roberto Barroso para cumprir o restante da pena em casa, pois já havia cumprido um sexto da pena total.
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