Depois de uma semana de embates que levou a um racha da base do prefeito Gustavo Fruet (PDT) durante a votação de uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) , enfim foram definidos os nomes do presidente e do relator da CPI da Urbs. Instalada oficialmente ontem, a comissão será presidida pelo vereador Jorge Bernardi (PDT), cotado desde o início das negociações. A relatoria ficou com Bruno Pessuti (PSC). O filho do ex-governador Orlando Pessuti é do PSC maior bancada da Casa e, atualmente, "rebelde" dentro da base.
Desde a sessão de quintafeira, a composição já era tida como certa no plenário e os dois foram escolhidos ontem em consenso pelos vereadores. O pedetista, que participou também da comissão de análise da tarifa da Urbs, era o nome favorito do "núcleo duro" da base de apoio ao prefeito. Bruno Pessuti, por sua vez, não era o nome favorito dos vereadores mas próximos a Fruet. No entanto, ele é visto como conciliador e, assim como Bernardi, esteve distante dos últimos conflitos no plenário.
Bernardi declarou que o principal foco da comissão deve ser a licitação do transporte coletivo, realizado em 2010. "Se há um lucro abusivo hoje, é consequência da licitação." Ele ressaltou, entretanto, que a CPI será abrangente e poderá investigar outros indícios de irregularidades. O vereador reforçou que todas as sessões serão abertas e todos os cidadãos de Curitiba poderão acompanhar. A próxima reunião da comissão foi convocada para a segunda-feira, às 14h. A CPI deve funcionar normalmente durante o recesso parlamentar.
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Integrantes da Frente de Luta pelo Transporte, movimento social que iniciou as manifestações pela redução da tarifa em Curitiba, estiveram presentes na sessão de ontem. Eles foram convidados a discursar antes do início dos trabalhos. Em discurso, o grupo ressaltou que luta pela revogação do aumento na tarifa e pediu que isso seja custeado pelos empresários do transporte coletivo.
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