A presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e disse ter “clareza de que ele foi mal interpretado” quando afirmou que, embora bem intencionada, ela nem sempre faz as coisas da maneira mais simples e eficaz.
A presidente disse que o ministro ficou “bastante triste” com a interpretação dada às declarações e explicou as falas pessoalmente.
As declarações de Levy foram feitas em clima informal a uma plateia de dezenas de ex-alunos da escola de negócios da Universidade de Chicago, instituição onde Levy se graduou Ph.D. Foi a primeira vez que ele direcionou uma crítica especificamente ao nome da presidente em público.
“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil... Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, disse o ministro.
No sábado (28), o ministro afirmou que a frase foi tirada de contexto e reclamou da interpretação.
Afinidade
Nesta segunda-feira (30), Levy disse que existe uma grande afinidade entre ele e a presidente Dilma. Segundo Levy, a presidente está trabalhando para endireitar o Brasil e o governo federal promove agendas sobre as quais existe grande consenso.
“Houve um pouco de mal-entendido, mas a confiança mútua é muito sólida”, comentou. “Nós somos um time liderado pela presidente e estamos jogando junto”, acrescentou.
O ministro disse que Dilma tem sido absolutamente explícita e genuína sobre a necessidade de promover o ajuste fiscal.
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