Depois da repercussão negativa de ser o primeiro presidente desde Ernesto Geisel (1974-1979) a não incluir mulheres na Esplanada, Michel Temer (PMDB) já externou a aliados que não abre mão de ter uma mulher no comando da secretaria nacional que será criada para compensar a extinção do Ministério da Cultura. Dessa forma, o peemedebista espera responder às críticas em relação ao fim da pasta e também à ausência de mulheres na equipe ministerial.
Com a secretaria, Temer quer dar peso político à estrutura, que será subordina ao Ministério da Educação.
O corte da pasta, existente desde 1985, gerou reclamações tanto de produtores como de artistas, que recearam a possibilidade do setor cultural ser relegado a segundo plano em uma gestão do peemedebista.
As queixas levaram o presidente em exercício até mesmo a cogitar um recuo na possibilidade de extinguir a pasta, para oferecê-la ao PPS, o que acabou sendo descartado.
O nome para o comando da secretaria ainda está em discussão entre Temer e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM).
Uma hipótese é entregar o comando da Cultura ao PPS, que indicou os nomes do presidente do Memorial da América Latina, João Batista de Andrade, e do ator Stepan Nercessian, ambos filiados ao partido. A exigência de que o cargo fique com uma mulher, no entanto, deve inviabilizar as duas indicações.
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