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O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás ofereceu uma nova denúncia à Justiça Federal no estado e pediu a prisão preventiva do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A ação aponta o crime de contrabando e descaminho de peças para a composição de máquinas caça-níqueis. O juiz Alderico Rocha Santos, que já prepara a sentença para o processo decorrente da Operação Monte Carlo, determinou nesta quarta-feira que a defesa de Cachoeira se pronuncie, num prazo de até dez dias, sobre o pedido de prisão do MPF.

Alderico também proferiu decisão, na tarde desta quarta-feira (21), em que pede a apreensão dos passaportes do bicheiro e de outros cinco integrantes da organização criminosa. Os documentos devem ser entregues à Justiça em 48 horas.

Cachoeira está impedido de deixar o país, conforme a decisão do juiz federal. Um ofício sobre a situação do réu já foi expedido ao setor de migração da Polícia Federal (PF), para que a Interpol - a Polícia Internacional - seja comunicada sobre a impossibilidade de o bicheiro deixar o país.

Cachoeira deixou o Presídio da Papuda no início da madrugada de hoje. Às 2h30m, chegou à sua casa num condomínio de luxo em Goiânia. Ele passa o dia na companhia de familiares e, até agora, não deixou o condomínio nem deu qualquer declaração à imprensa. O bicheiro estava preso por força de um mandado de prisão preventiva, decorrente da Operação Saint-Michel, em Brasília. A condenação ao cumprimento da pena de cinco anos em regime semi-aberto e a expedição de um alvará de soltura levou à liberdade do bicheiro.

Na Operação Monte Carlo, em que o MPF espera uma pena mínima de 50 anos de prisão, Cachoeira é acusado de 17 eventos criminosos. A sentença do juiz Alderico deve ser proferida em até 30 dias.

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