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Vandalismo e depredação têm marcado os protestos contra o governo Temer em São Paulo. | Fabio Braga/Folhapress
Vandalismo e depredação têm marcado os protestos contra o governo Temer em São Paulo.| Foto: Fabio Braga/Folhapress

Pelo menos quatro pessoas que participaram do protesto contra o governo do presidente Michel Temer na sexta-feira, em São Paulo, permanecem presas à disposição da Justiça. São três homens e uma mulher. Foram registrados boletins de ocorrência de desacato, corrupção de menores, danos qualificados ao patrimônio público e dano qualificado de grande prejuízo. No total, oito pessoas foram presas, mas quatro adolescentes já foram liberados.

O protesto – o quinto consecutivo – começou no Largo da Batata, em Pinheiros, e acabou em depredação depois que a Polícia Militar não permitiu que o grupo saísse em marcha do local. A PM alegou que não havia sido informada do protesto e nem sobre o itinerário que o grupo pretendia seguir.

A confusão começou após o grupo se dividir e avançar por ruas próximas. Houve depredação de pontos de ônibus e vidros de concessionárias de carros de luxo na Avenida Eusébio Matoso. Os vândalos também atearam fogo em lixo. De acordo com a PM, não houve feridos. Mas um cinegrafista amador acabou sendo atropelado, e ficou levemente machucado.

Nem a Polícia Militar nem os organizadores divulgaram o número de participantes do protesto. Neste domingo, está previsto um novo ato contra o governo Temer, desta vez na Avenida Paulista, com início às 16h30. A Secretaria de Segurança Pública havia proibido a manifestação, já que está prevista a passagem da tocha paralímpica pelo local neste domingo. Mas os organizadores – as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúnem entidades ligadas ao petismo – haviam mantido o protesto. A SSP acabou liberando o ato, mas somente após as 16h30, quando a tocha já tiver passado.

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