| Foto: Geraldo Magela/Geraldo Magela/Agência Senado

Depois da vitória na quarta-feira (7) no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou à Casa às 10h30 para comandar a sessão que será realizada nesta quinta-feira (8), e fez acordo para não votar mais a Lei que Pune o Abuso de Autoridade.

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O presidente do Senado aceitou o acordo, mas não quer parecer que fez um recuo. Nos bastidores, a cúpula do PMDB tenta evitar que o requerimento dos líderes partidários seja aprovado, apenas para não oficializar o recuo.

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Renan negou recurso apresentado pela líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin (AM), e manteve na pauta da sessão desta quinta-feira a discussão da PEC do Teto (PEC 55), que fixa um limite para os gastos públicos.

Na prática, Renan cumpre assim o acordo fechado com os demais Poderes e que resultou na sua vitória no Supremo Tribunal Federal (STF), que o manteve no cargo apesar de ser réu em ação por crime de peculato.

O PCdoB e o PT tentaram argumentar que não se pode discutir a questão em sessão extraordinária.

“O processo legislativo é fundamental, sendo irrelevante se em sessão ordinária ou extraordinária. A PEC 55 segue calendário previamente acordado com os líderes, respeitado o direito das minorias. Em face da sensibilidade da matéria, os líderes deliberaram um calendário”, disse Renan.

“O senhor está muito rígido”, reclamou Vanessa.

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Renan disse ainda que cabe ao presidente fixar a pauta do Senado. “O presidente fixará dia e a ordem do dia [pauta] da sessão”, falou.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recorreu da decisão de Renan ao plenário, para tentar inviabilizar a discussão da PEC. O requerimento de Gleisi deve ser derrotado.

As sessões desta semana e da próxima segunda-feira (12) é importante para contar prazo para a PEC do Teto, que deve ser votada no dia 13, em segundo turno.