O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) (foto), anunciou ontem em seu Twitter que será o relator da Medida Provisória (MP) que reajusta em 7,72% as aposentadorias acima do salário mínimo. Embora já tenha anunciado que não está disposto a alterar esse índice, porque a maioria do Senado deseja aprová-lo, Jucá admitiu que busca uma alternativa para o fim do fator previdenciário. Qualquer alteração no texto, contudo, automaticamente remeterá a MP de volta para a Câmara dos Deputados. A previsão feita por Jucá é que a MP dos Aposentados possa entrar na pauta do Senado já na próxima quarta-feira.
Em alta
Osmar Dias
O senador e pré-candidato ao governo do estado é cortejado pelo PSDB e pelo PT. Do lado tucano, a insistência é para que ele faça parte da chapa majoritária. Nesse caso, o pedetista seria candidato à reeleição ao Senado. Já os petistas continuam a insistir num acordo com Osmar para montar um palanque forte para Dilma Rousseff no Paraná.
Em baixa
Aliança PT-PDT
Apesar da cúpula nacional do PT ainda tentar fechar uma aliança com o senador Osmar Dias (PDT) para a eleição deste ano, as negociações não avançam. O pedetista continua a insistir na necessidade de ter Gleisi Hoffmann como vice em sua chapa. Já os petistas não abrem mão da candidatura de Gleisi ao Senado.
Próximos
Na Assembleia paranaense ninguém assume a autoria do projeto que determina a saída de policiais miliares e civis dos Gaecos. A justificativa é o medo de represálias. Na cúpula da Assembleia, alguns deputados mantêm bom relacionamento com o comando das duas polícias. O primeiro-secretário Alexandre Curi tinha trânsito livre na Secretaria de Segurança Pública. O atual chefe de gabinete do peemedebista era o responsável por resolver os problemas políticos do ex-delegado Jorge Azôr Pinto, chefe da Polícia Civil no Paraná.
R$ 4,49 bilhões
Esse é o orçamento previsto pela prefeitura de Curitiba para o próximo ano, de acordo com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), entregue na Câmara Municipal nesta semana. Quase 10% do montante R$ 442 milhões serão destinados para obras.
De volta 1
O advogado ex-presidente da Fundação Copel, Edílson Bertholdo, voltou a fazer parte da diretoria da entidade. Bertholdo tomou posse oficialmente ontem. Ele foi indicado pelos funcionários da empresa e disse que só aceitou o cargo por considerar que são novos tempos no comando do governo do estado: "Mais tranquilos".
De volta 2
Bertholdo envolveu-se em uma polêmica com o ex-governador Roberto Requião em sua passagem anterior pelo cargo. Requião queria que a Fundação Copel comprassse ações para que o governo retomasse o controle do terminal Portuário Ponta do Félix. As ações, pertencentes a Previ foram vendidas ao grupo Equiplan, empresa ligada ao operador portuário Fortesolo, de Paranaguá.
Pinga-fogo
"Há coisas neste projeto que são contra os direitos humanos."
Do pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, criticando o Programa Nacional de Direitos Humanos proposto pelo governo federal.