No estudo apresentado pelo deputado Reni Pereira, que representa a cidade na Assembléia Legislativa, a localização geográfica e a política econômica adotada na última década levaram Foz do Iguaçu a tornar-se rota obrigatória para distribuição de microcomputadores contrabandeados do Paraguai a todo Brasil. Segundo a Receita Federal, de janeiro a julho deste ano foram apreendidos US$ 5,1 milhões em computadores e peças de informática que seriam vendidos no país sem o pagamento devido de impostos. A quantia retida é 173% superior ao mesmo período do ano passado.
A iniciativa de Reni Pereira (PSB) conta com a parceria da prefeitura de Foz do Iguaçu. Para o deputado, o pólo também serviria como parte da solução do problema mais grave da região, o desemprego. Segundo o prefeito de Foz, Paulo Mac Donald Ghisi (PDT), há estudos indicando vantagens em se produzir microcomputadores na cidade. No entanto, para que isso ocorra é necessário apoio dos governos estadual e federal no que se refere à legislação. "Precisamos de incentivos de ICMS, energia elétrica e outros", afirma.
Ghisi diz que a proposta é atrair empresas de informática à cidade e usar mão de obra e softwares produzidos pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI). Segundo o prefeito, atualmente Foz conta com cerca de 11 mil universitários, boa parte na área de informática.
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