A avaliação da política de juros do governo Dilma Rousseff subiu três pontos porcentuais, de 29% para 32%, segundo a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendada ao Ibope e divulgada nesta sexta-feira, em relação ao levantamento anterior. No entanto, o saldo entre aprovação e reprovação permaneceu negativo, em 27 pontos porcentuais, seguindo as rodadas anteriores.

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A fatia dos entrevistados que desaprova a política de juros caiu de 63% para 59%, em relação à rodada anterior, divulgada em julho. Comparativamente com a primeira sondagem CNI/Ibope, realizada em março, a aprovação da política de juros caiu 11%.

Na última reunião, realizada ao final de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) surpreendeu ao reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual, para 12%. O Ibope realizou 2.002 entrevistas em 141 municípios entre os dias 16 a 20 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Desemprego

A pesquisa também revelou que a avaliação positiva das ações de combate ao desemprego do governo subiu quatro pontos porcentuais, de 49% para 53%, entre julho e setembro. O porcentual de desaprovação caiu de 47% para 42%.

Em relação à política de combate à inflação, a aprovação manteve-se em 38% dos entrevistados. No item inflação, o enfrentamento da alta dos preços ainda tem desaprovação da maioria, tendo oscilado dentro da margem de erro, de 56% para 55%, entre julho e setembro.

Sobre o combate à inflação, a análise da pesquisa revela que as ações do governo têm maior aprovação nas cidades com até 20 mil habitantes. No entanto, a desaprovação aumenta nas cidades com mais de 100 mil habitantes, "mostrando que esse é um problema mais sentido entre os eleitores das cidades de maior porte".

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