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Apesar dos questionamentos da oposição, o projeto que aumenta o capital da Agência de Fomento do Paraná foi aprovado ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia. O parecer do relator Nereu Moura (PMDB) foi favorável e o deputado Reni Pereira (PSB) apresentou relatório em separado argumentando que o projeto fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Normal – O governo quer aumentar o capital social da Agência de Fomento de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões. Segundo o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), nos últimos três anos, o capital integralizado da agência de fomento passou de R$ 442,2 milhões para R$ 683,7 milhões e seu patrimônio líquido já chega R$ 835,5 milhões.

Nepotismo – O Ministério Público informou ontem que os cinco deputados que não enviaram as informações solicitadas sobre a contratação de parentes na Assembléia Legislativa foram: Antônio Anibelli (PMDB), Cleiton Kielse (PMDB), Carlos Simões (PR), Caíto Quintana (PMDB) e Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). O MP disse que está fazendo a avaliação dos documentos que foram enviados pelos demais deputados e nos próximos dias vai se pronunciar sobre o nepotismo na Assembléia.

Indignação – O deputado estadual Ney Leprevost (PP) ficou indignado ao receber a informação de que o ex-deputado Neivo Beraldin (PDT) estaria prestes a assumir a Secretaria Municipal de Assuntos Metropolitanos, que atualmente é ocupado por Domingos Caporrino, indicação de seu partido. O anúncio foi feito pelo próprio Beraldin em reunião do partido. "Duvido que o Beto Richa seja capaz de uma traição como essa a um aliado como eu", disse Leprevost.

Banco – O deputado federal paranaense Osmar Serraglio, primeiro-secretário da Câmara Federal, pediu informações à prefeitura de Curitiba sobre o exitoso processo de licitação feita pela prefeitura para contratar um banco para fazer pagamento dos servidores. A Câmara quer seguir o exemplo de Curitiba e abrir concorrência para contratar o banco, que administrará a folha de pagamento de seus 20 mil servidores. No caso de Curitiba, a prefeitura recebeu R$ 140 milhões do banco vencedor.

Vetos – Os vereadores de Curitiba mantiveram dois vetos do prefeito Beto Richa, parcial e integral. O veto parcial é para o projeto de lei sobre a criação de Unidades de Saúde Avançada nos parques municipais, de autoria da vereadora Nely Almeida (PSDB). Recebeu veto integral o projeto que obriga a afixação de informações sobre o Seguro Obrigatório de Danos Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) em estabelecimentos de saúde e funerárias da cidade, proposto pelo vereador Jorge Bernardi (PDT).

Filiada – A esposa do senador Osmar Dias, Maria Teresa, assinou a ficha de filiação do PDT na segunda-feira. Ela pretende trabalhar na mobilização das mulheres do partido em Curitiba. Quem também filiou-se ao PDT, no mesmo dia, foi o presidente do Instituto Ciência e Fé, jornalista Aroldo Murá Gomes Haygert.

Mudança – O senador Flávio Arns (PT) afirmou que, ao contrário do que andam dizendo, ele não está de saída do partido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos dias houve especulações de que, a convite do deputado federal Fernando Gabeira, Arns se filiaria ao PV. Segundo o petista, embora seja um crítico ao comportamento atual do PT, ele continua no partido, mesmo sendo uma pedra no sapato de muitos correligionários.

Toledo – A prefeitura Municipal de Toledo assinou na segunda-feira um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público comprometendo-se a não fazer contratações em comissão para cargos que não tenham atribuição efetiva de direção, chefia ou assessoramento. Também se comprometeu a exonerar, até 31 de dezembro, 25 funcionários que haviam sido contratados para funções em comissão de forma incorreta.

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"Queremos saber quando vai ser o aporte de capital, de onde vem o dinheiro e se existe previsão orçamentária."

Reni Pereira (PSB), deputado estadual, pedindo explicações sobre o projeto do governo que quer aumentar o capital da Agência de Fomento do Paraná.

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Pinga-Fogo

Alguns vereadores de Curitiba estão adorando aparecer nas audiências públicas e comissões realizadas na Câmara Municipal.

*** Eles vão à reunião, pedem a palavra e começam a elogiar o homem público que estaria no local para dar explicações à sociedade.

*** O evento, que deveria enriquecer a população com a prestação de informações públicas, acaba se tornando uma espécie de bajulação.

*** Foi o que ocorreu ontem com o presidente da Urbs, Paulo Schmidt, e na semana passada com o assessor do governo do estado, Doático Santos.

*** Muitos vereadores demonstraram total despreparo para questionar as pessoas convocadas ou convidadas a dar esclarecimentos públicos.

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