Os argelinos compareceram em massa às urnas para virar uma página, caracterizada por uma década de brutal guerra civil, oferecendo anistia para centenas de ativistas islâmicos. O conflito, que custou mais de 150 mil vidas, pôs vizinho contra vizinho e provocou o isolamento do estado árabe produtor de petróleo, em meio a atrocidades cometidas pelos rebeldes e alegações de crimes por partes de forças de segurança.
O ministro do Interior, Noureddine Zerhouni, disse nesta sexta-feira que os resultados mostram que 97,4% dos eleitores argelinos apoiaram o referendo realizado nesta quinta-feira , que prevê um "acordo para a paz e reconciliação nacional". O plebiscito contou com a participação de 80% dos 18,3 milhões de eleitores registrados.
- Chegou a hora de virar a página de ódio e violência. Como muçulmanos, nós temos que nos unir e acreditar que o futuro será melhor do que o passado - afirmou o comerciante Mohamed Lamri, de 45 anos, que vive no subúrbio da capital Argel.
Grupos defensores de Direitos Humanos e alguma das famílias das vítimas do conflito temem que as forças de segurança, acusadas de ser responsáveis por milhares de desaparecimentos, nunca serão julgadas.
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