A Mesa Diretora da Câmara arquivou nesta quinta-feira representação contra o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ). Para os integrantes da Mesa, não houve quebra de decoro quando o deputado divulgou um cruzamento entre os nomes de pessoas ligadas a parlamentares do PT e os nomes que constavam da lista de entrada no Banco Rural em Brasília.
O levantamento, feito pela assessoria de Rodrigo Maia, mostrava que funcionários e parentes de parlamentares petistas estiveram na agência do Banco Rural no período 2003-2004 - alguns, dias após ou no mesmo dia de grandes saques nas contas do empresário Marcos Valério.
Atualmente, estão sob análise do Conselho de Ética cinco processos de cassação contra deputados do PT. Entre eles, José Mentor (SP), Professor Luizinho (SP), Josias Gomes (BA), João Magno (MG) e João Paulo Cunha (SP). O deputado Paulo Rocha (PA) renunciou antes que seu processo fosse enviado pela Mesa Diretora ao conselho.
Outro parlamentar do PT, o ex-ministro José Dirceu (SP), teve o pedido de cassação aprovado pelo conselho e aguarda a decisão final do plenário da Câmara, no dia 23. Não existem saques em nome do ex-chefe da Casa Civil, que é acusado ter sido omisso e ajudado a organizar o suposto esquema do mensalão.
Entre os deputado petistas citados na lista apresentada por Rodrigo Maia em julho, seis apresentaram explicações consideradas satisfatórias pela CPI dos Correios. São eles os deputados Sigmaringa Seixas (DF), Wasny de Roure (DF), Vicentinho (SP), Devanir Ribeiro (SP), Paulo Delgado (MG) e Zezéu Ribeiro (BA). Eles não têm processo de cassação em andamento no Conselho de Ética.
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