Os arquivos sigilosos do Serviço Nacional de Informações (SNI), da Comissão Geral de Investigações (CGI) e do Conselho Nacional de Segurança (CSN), órgãos extintos que serviram à ditadura militar, serão transferidos nesta quarta-feira, da sede Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para o Arquivo Nacional de Brasília. São 220 mil fichas micro filmadas - equivalentes a um milhão de páginas - e 1.259 caixas-arquivo de documentos diversos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que iria transferir, até o final de 2005, para o Arquivo Nacional, todos os arquivos da ditadura militar. Essa foi uma das principais missões dadas pelo presidente à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que assumiu o cargo em junho.
No início do ano, o governo começou a abrir os arquivos da ditadura, liberando certidões com informações sobre a ficha de perseguidos políticos.
O arquivo da CGI reúne documentos sobre investigações do regime militar contra funcionários públicos acusados de corrupção. No material do CSN estão processos sobre a execução dos atos institucionais baixados na ditadura.
O arquivo do SNI reúne documentos sobre a vida privada de investigados durante o regime militar. A liberação dessas informações está sob análise da comissão criada, pelo presidente, no ano passado, para tratar do assunto. A Abin fez licitação para digitalizar todo o arquivo do extinto SNI.
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