As frases que marcaram 2009

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As pérolas de Lula

"Eu não quero saber se o (prefeito de São Luís) João Castelo é do PSDB, se o outro é do PFL ou se é do PT. Eu quero saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda que ele se encontra." (Descrevendo a situação dos mais pobres do Norte e do Nordeste que não têm acesso a saneamento básico – 10 de dezembro.)

"As imagens não falam por si. Quem vai fazer juízo de valor é a justiça. O presidente da República não pode ficar dando palpite." (Comentando as acusações do mensalão do DEM, no Distrito Federal – 1º de dezembro.)

"É uma crise fomentada por comportamentos irracionais, de gente branca de olhos azuis, que antes da crise pareciam que sabiam tudo e que agora demonstram não saber nada." (Sobre a crise financeira mundial – 26 de março.)

"Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão." (Explicando a necessidade de se fazer acordos políticos para governar o país – 22 de outubro.)

"Não acho que o papel da imprensa é fiscalizar. É informar. Para ser fiscal, tem o Tribunal de Contas da União, a Corregedoria-Geral da República, tem um monte de coisas. A imprensa tem de ser o grande órgão informador da opinião pública." (Esclarecendo qual deve ser o papel da imprensa – 22 de outubro.)

"Não li a reportagem do presidente (do Senado, José) Sarney, mas eu penso que o Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum." (Comentando as denúncias contra José Sarney – 17 de junho.)

"O querido companheiro Obama está com um pepinaço na mão. Rezo para ele mais do que para mim." (Sobre os reflexos da crise nos EUA – 5 de fevereiro.)

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– "Senador Renan, não aponte esse dedo sujo para cima de mim! Estou cansado das suas ameaças."

– "O dedo sujo, infelizmente, é o de Vossa Excelência. São os dedos dos jatinhos que o Senado pagou."

– "Pelo menos, era com o meu dinheiro. O jato é meu. Não é o que o senhor anda, o de seus empreiteiros. É meu! É meu! É meu e eu tenho para falar!"

– "Coronel de merda! Você é um coronel de merda!"

– "Eu, coronel? Cangaceiro! Cangaceiro de terceira categoria!"

– "Você é minoria com complexo de maioria! Me respeite!"

– "Sabe de uma coisa? Eu não respeito. Zero!"

Bate-boca entre os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Renan Calheiros (PMDB-AL) no plenário da Casa – 6 de agosto.

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"Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua. Faz o que eu faço. Vossa Excelência não está na rua. Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. Vossa Excelência quando se dirige a mim, não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Me respeite."

Do ministro Joaquim Barbosa ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, durante julgamento sobre benefícios da Previdência do Paraná – 22 de abril.

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As gafes de Requião

"A ação do governo não é só em defesa do interesse público, é (em defesa) da saúde da mulher também. Embora, hoje, câncer de mama seja uma doença masculina também, né? Deve ser consequência dessas passeatas gay." (Tentando encontrar resposta para o aumento no número de casos de câncer de mama – 27 de outubro.)

"Está demitido o japonês"... "Japonês, você continua. Mas fica sem macarrão durante 15 dias". (Ao responder a uma crítica de um técnico de origem japonesa do Instituto Agronômico do Paraná – Iapar –, a quem ainda chamou de "Gafanhoto" e "Kung Fu" – 6 de outubro.)

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"Ele que saia do armário tranquilo, pois nós defendemos todos os homossexuais, assumidos ou enrustidos."

De Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente, ao responder ao governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que na véspera havia chamado o ministro de "veado" e "fumador de maconha" – 23 de setembro.

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As justificativas de Sarney

"Não queria, resisti, mas eu acho que é importante a minha candidatura num momento como esse em que há uma crise mundial." (Explicando por que se candidatou à presidência do Senado – 28 de janeiro.)

"Ninguém nesta Casa sabia ou podia pensar que existiam atos secretos." (Eximindo-se de culpa no escândalo dos mais de 600 atos que não foram publicados no Diário do Senado – 5 de agosto.)

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As primeiras aparições de Dilma

"Nosso governo dá de 400 a zero no anterior." (Já com vistas à eleição presidencial do ano que vem – 10 de novembro.)

"Peço a todos que me ajudem, rezem por mim, para que eu tenha saúde e sabedoria para servir ao nosso povo." (Sobre o câncer que tinha nos gânglios linfáticos, em missa celebrada em Brasília – 31 de maio.)"Estou me lixando para a opinião pública. Até porque a opinião pública não acredita no que vocês escrevem."

Do deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS), relator no Conselho de Ética do processo contra o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), o dono do castelo de R$ 25 milhões no interior de Minas – 6 de maio.

"Espero justiça e que as pessoas não me julguem e me condenem antecipadamente."

Afirmação do ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho sobre o processo que trata do acidente de carro em que provocou a morte de dois jovens, em Curitiba – 7 de julho.