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“Nós estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil.”

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Dilma Rousseff (PT), presidente, na abertura dos Jogos Mundiais Indígenas.

 
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“Eu jamais seria oportunista, quero deixar muito claro isso. Em momento algum eu agi de maneira oportunista. Muitas vezes dizem, ‘ah, o Temer quer assumir a Presidência’, mas eu não movo uma palha. Por que daí sim eu seria oportunista.”

Michel Temer, sobre o impeachment, em setembro.

“Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo.”

Michel Temer (PMDB), vice-presidente, em carta à presidente Dilma Rousseff (PT), em dezembro.

 

“O que tenho ouvido é que você tem fama de ser muito namoradeira.”

José Serra (PSDB), em festa de fim de ano, para a ministra da Agricultura, Katia Abreu (PMDB).

 
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“Reagi a altura de uma mulher que preza sua honra. Todas as mulheres conhecem bem o eufemismo da expressão ‘namoradeira’.”

Katia Abreu, explicando por que jogou uma taça de vinho em Serra.

 

“Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda.”

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, à CPI da Petrobras.

“Não tenho conta não declarada e não tenho empresa offshore, não sou acionista, cotista. Tenho um contrato com um trust, e ele é o proprietário nominal dos ativos que existiam. O trust é responsável pela gestão e as condições pré-contratadas. Sou beneficiário usufrutuário em vida e os meus sucessores em morte.”

Eduardo Cunha, depois de o Ministério Público da Suíça revelar que ele tinha dinheiro no país.

 
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“Na medida em que o Congresso tornar isso prioritário, nós estaremos pondo fogo no Brasil. Não é isso que a sociedade quer de nós.”

Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, sobre o impeachment.

 

“Foram buscar informações com uma filósofa lá em mil trocentos e pouco) para impor a nós a discussão de gênero. Como pode alguém ser um homem de manhã e mulher à noite?”

Campos Filho (DEM), vereador de Campinas, sobre o uso de texto clássico de Simone de Beauvoir no Enem, dizendo que “Não se nasce mulher, torna-se”.

 

“Não respeito delator.”

Dilma Rousseff, sobre a Lava Jato.

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“Há uma nítida ação política.”

Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, sobre a ocupação de escolas por estudantes para evitar o fechamento de colégios públicos.

 

“É bom não encarar a Samarco apenas como a que destruiu o rio. Ela foi vítima também.’’

Theodorico Ferraço, presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (DEM), sobre a mineradora (controlada pela Vale e a BHP) e o maior desastre ambiental da história do Brasil.

 
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“É importante a gente distinguir um descontrole em um episódio, uma briga de casal, uma discussão de casal, do que é um episódio deliberado de violência doméstica.”

Pedro Paulo (PMDB), secretário estadual de Coordenação de Governo no Rio de Janeiro, admitindo que bateu na mulher mas dizendo que não devia ser enquadrado na Lei Maria da Penha porque esse não tinha sido “um comportamento repetitivo”.