O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Clotário Portugal de Macedo Neto, diz estar satisfeito com o processo eleitoral no Paraná. Apesar do julgamento polêmicos, como o fim da coligação entre o PMDB e PSDB e a cassação de três registros de candidaturas, na avaliação do desembargador, tudo ocorreu dentro da normalidade, sem exageros ou agressões. Ele nem quer mais tocar no assunto das críticas feitas pelo governador reeleito, Roberto Requião, à urna eletrônica. Diz que esse é um assunto encerrado e que o PMDB se retratou.Está tudo pronto para a proclamação do resultado das eleições?Sim, ocorreu tudo com tranqüilidade e o TRE vai proclamar o resultado na próxima semana, tudo dentro da ordem. Foi feito com transparência e não teve quem duvidasse da idoneidade do trabalho do tribunal. Os funcionários do TRE, os chefes de zona e os juízes contribuíram muito para isso, além dos mesários. Foram mais de 98 mil convocados e todos atenderam ao chamado. É uma obrigação, mas cumpriram com civismo.Durante o processo, o TRE enfrentou julgamentos polêmicos, como o fim da coligação PMDB-PSDB e cassações de registro. Foi além do esperado?Não, foi normal. A questão da coligação faz parte do processo. Infelizmente o TRE teve de tomar medida mais drástica no que se refere às candidaturas de Carlos e Íris Simões e do deputado Geraldo Cartário. O TRE tomou sua decisão, que pode ser modificada pelo TSE. Esses casos de cassação mostram que a Justiça Eleitoral está mais rigorosa, ou que as denúncias e crimes são mais freqüentes?Não houve um número maior de irregularidades, mas acredito que as pessoas tomaram mais consciência do que pode e o que não pode ser feito. Houve muitas denúncias, mas não foi um número muito grade. Foram no limite do ideal.
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