A comissão de Orçamento da Assembléia Legislativa se reúne amanhã para analisar as 5,2 mil emendas apresentadas à proposta orçamentária do governo para 2007. Ainda não foi feito um levantamento sobre o valor total, mas a estimativa do relator Marcos Isfer (PPS) é que tenha extrapolado o limite de R$ 2 milhões estabelecido para cada deputado.
Pelo projeto, o governo vai destinar R$ 1,2 bilhão para investimentos no próximo ano. Numa análise rápida feita por Isfer, a maioria das emendas é de obras de pavimentação asfáltica e recursos para hospitais. A principal polêmica no Orçamento deve ser novamente os recursos para a área de saúde, como em anos anteriores. A bancada do PT argumenta que o governo não investe os 12% previstos em lei e apresentou uma emenda para que o Executivo deixe de contabilizar como investimentos os gastos com saneamento básico, plano de saúde dos servidores e Hospital da Polícia Militar. "Acho essa a discussão mais importante. Até quando vai ficar esse jogo de gato e rato? O governo diz que investe os 12% e o Tribunal de Contas diz que não", argumenta Marcos Isfer.
O líder do governo, Dobrandino da Silva (PMDB), adiantou que não há chance de ser acatada a emenda. "Já foi vetada nos anos anteriores e com certeza não vai entrar de novo." (KC)
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