Em ritmo lento, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) retomou as atividades nesta segunda-feira (4), depois do recesso parlamentar de julho. Os deputados votaram e aprovaram sete projetos de lei todos de pouca relevância à população. E a vagarosidade deve continuar pelo menos até o fim das eleições. O líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), avisou que é "natural" que a pauta continue esvaziada e que as sessões sejam mais sucintas até outubro, já que a maioria dos deputados está concorrendo a algum cargo e precisará se dedicar à campanha.
"A tendência é que as sessões sejam mais curtas por causa da campanha eleitoral. Só que o Congresso está trabalhando só dois dias por mês, e aqui nós estamos seguindo rigorosamente o regimento interno, trabalhando toda semana", relativizou Traiano.
As sessões de quarta-feira devem ser transferidas para o período da manhã, para que os deputados sejam liberados logo. Foi descartada a possibilidade de esforço concentrado, como ocorre no Senado e na Câmara Federal.
Os projetos que serão votados nas próximas sessões dificilmente serão polêmicos. Ainda de acordo com Traiano, as "principais" mensagens do governo estadual já foram votadas no primeiro semestre, e por enquanto não há sinalização de novos projetos a serem encaminhados pelo Executivo.
Projetos
No placar da sessão constava que 46 dos 54 deputados estavam presentes apesar de as cadeiras terem ficado vazias a maior parte do tempo. Os parlamentares só se reuniram efetivamente para votar os projetos da pauta do dia. Entre eles, a instituição da cidade de Pérola, no noroeste do estado, como a "capital paranaense do jeans". Também se estabeleceu que a "Semana Paranaense do Esporte" seria inserida no calendário oficial de eventos do estado na segunda quinzena de fevereiro. Os outros cinco projetos tratavam de títulos de utilidade pública.
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