Um assessor do deputado federal Luiz Nishimori (PSDB) ficou preso na 9ª Subdivisão Policial, em Maringá, por cerca de três horas, na última segunda-feira. Acusado de peculato (apropriação de bens públicos), Luiz Fernando da Silva acionou o advogado, que conseguiu um habeas corpus com a juíza Kelly Sponholz, da comarca de Astorga, no Noroeste do Paraná. A prisão aconteceu depois que ele foi à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência de extravio de documentos. Quando verificou a situação criminal de Silva, um procedimento de praxe, a polícia constatou que havia um mandado de prisão contra ele, expedido em 2012 pela mesma juíza que concedeu o habeas corpus. Em entrevista por telefone, o assessor disse que tudo não passou de um mal entendido. Segundo Silva, em 2004, ele desligou-se do cargo comissionado que tinha na prefeitura de Astorga e viajou à Inglaterra. Sete meses depois, quando retornou ao Brasil, recebeu uma intimação da delegacia porque era acusado de peculato. De acordo com o assessor, um cheque no valor de R$ 4.518 foi depositado em sua conta sem ele ter conhecimento. "Procurei a delegacia e lá fui orientado a apresentar todas as minhas contas num período de 12 meses. Foi o que fiz e, de acordo com delegado [da época], isso bastava."
Em 2008, o Ministério Público (MP) abriu um processo contra Silva e, em 2012, foi expedido mandado de prisão. "Para mim isso foi uma surpresa." Ele vai responder em liberdade pelo crime de peculato.
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