Reportagem veiculada no último fim de semana pela revista Veja acusa um assessor do deputado federal paranaense André Vargas (PT), vice-presidente da Câmara, de coordenar uma rede virtual para difamação de adversários políticos. Apontado como o criador da RedePT13, André Guimarães também estaria vendendo o serviço para prefeitos e vereadores. Vargas minimizou a denúncia, classificando-a como um conjunto de "ilações" do autor da reportagem.
Segundo a Veja, a RedePT13 seria "uma organização virtual formada por perfis falsos e blogs apócrifos usados para atacar aqueles que são considerados inimigos do partido". Lotado no gabinete de André Vargas, Guimarães é citado como coordenador da rede. Como exemplo de sua atuação, a reportagem cita a visita ao Brasil da blogueira cubana Yoani Sánchez, crítica do regime de Fidel Castro. "A rede postou montagens fotográficas e difundiu um falso dossiê produzido contra ela pela embaixada cubana", relata a revista.
Ainda segundo a reportagem, André Guimarães estaria percorrendo municípios do país ofertando a políticos petistas a possibilidade de atacar seus adversários. O custo do serviço variaria entre R$ 2 mil e R$ 30 mil.
Procurado ontem pela Gazeta do Povo, Vargas confirmou que Guimarães é seu funcionário, mas disse "não dar crédito" para a reportagem publicada pela Veja. "A matéria não tem nenhuma ilegalidade, tem uma série de ilações. Não há nenhuma pessoa física relatando qualquer coisa ou mostrando indícios, há apenas as conclusões de quem escreveu o texto", rebateu o petista.
A RedePT13 divulgou uma nota, assinada por Kátia Figueira, uma das organizadoras do grupo. De acordo com a nota, a rede não possui criador ou organizador e não vende tecnologias a nenhuma prefeitura.
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