O governo do Estado do Rio de Janeiro vai manter a FSB Comunicação e Planejamento Estratégico como a prestadora de serviços de assessoria de comunicação para a administração estadual. Vencedora do processo de licitação concluído nesta quarta-feira (03), a empresa já é a responsável pelo setor desde o início do primeiro mandato do governador Sérgio Cabral (PMDB), em janeiro de 2007.
Parte de seus profissionais que já atuavam na administração estadual chegaram a ser exonerados no ano passado para participar da campanha de reeleição do peemedebista. A concorrência vencida pela FSB tinha como objetivo adequar o governo do Rio à Lei 12.232/2010. Sancionada em abril do ano passado, a legislação passou a proibir a subcontratação de assessoria de comunicação e relações públicas pelas agências de publicidade que já prestam serviço ao poder público.
Nos últimos anos, a FSB foi subcontratada por duas agências de publicidade do governo do Rio: PPR - Profissionais de Publicidade Reunidos, também conhecida como Prole, e Binder + FC Comunicação. Com a proposta de R$ 6,98 milhões anuais, a FSB derrotou a CDN Comunicação Corporativa, que apresentou orçamento de R$ 7,32 milhões. O processo de licitação foi iniciado em maio.
De acordo com a ata da sessão realizada nesta quarta (03), a CDN manifestou desinteresse e renunciou "expressamente" ao direito de recorrer do resultado da licitação. Apesar da duração inicial ser de 12 meses, o contrato, que deverá ser assinado nos próximos dias, poderá ser estendido por até cinco anos.
FSB e CDN são duas das maiores empresas de assessoria de imprensa do País. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, por exemplo, as prestadoras faturaram R$ 25,6 milhões e R$ 11,1 milhões, respectivamente, em contratos com a União no ano passado. A proposta da FSB representa uma redução de 61% em relação ao valor máximo sugerido pelo edital: R$ 18 milhões.
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