A cúpula da CPI dos Correios se reuniu ontem em almoço para discutir o risco de que "exageros" cometidos por alguns de seus membros levem a comissão ao descrédito e prejudiquem os resultados da investigação. A conversa deve resultar em mudanças de procedimentos.

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Assim não dá 2 – Em torno de tachos de paella, Delcídio Amaral, Maguito Vilela e Osmar Serraglio pediram aos tucanos Gustavo Fruet e Carlos Sampaio que ajudem a "enquadrar" o correligionário Eduardo Paes, responsável pela divulgação de gravações da conversa da CPI com Toninho da Barcelona.

Freio de arrumação – A oposição também vê excessos. "Não é possível que 15 parlamentares ouçam um bandido condenado e saiam repercutindo o que ele diz contra gente de bem. A sede de aparecer está virando caso patológico", diz José Carlos Aleluia (PFL-BA).

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A conta não fecha – A CPI dos Correios vai baixar de R$ 30 mil para R$ 10 mil o limite a partir do qual pedirá a quebra de sigilos de Marcos Valério e de suas empresas. O motivo é que há uma diferença de R$ 100 milhões para fechar a movimentação do empresário.

Cipoal bancário – Até agora, chegaram à CPI documentos referentes à quebra de sigilo de 71 contas, de diversos titulares. Apenas as ligadas a Marcos Valério chegam a 49, mais de 20 no Banco do Brasil.

De duas, um – O deputado Paulo Delgado (PT-MG) defende o rompimento dos contratos de órgãos e empresas do governo, como Ministério da Saúde e Petrobrás, com Duda Mendonça. "Se ele aceitou ser pago pelo caixa dois, não pode receber do caixa público".

Para emergência – Estava pronta a medida provisória que concederia abono de R$ 40 ao salário mínimo de R$ 260. Seria utilizada pelo governo caso a Câmara não restaurasse o valor de R$ 300,00 elevado pelo Senado para R$ 384,29.

Disputa à vista – O deputado José Eduardo Cardozo será candidato a presidente do PT paulistano, contra aliados de Marta Suplicy.

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Oficina de texto – Na véspera da ida de Lula a Vitória da Conquista, a Secretaria de Imprensa do Planalto enviou mensagem às assessorias dos ministérios solicitando o envio de "releases sobre ações do governo" na Bahia, para "divulgação na mídia da região".

Embaralhou – O slogan "Agora é Lula", da campanha eleitoral de 2002, ganhou nova versão em adesivo visto em automóveis na capital Paulista: "E agora, Lula?".

Flertando com o perigo – Não é só o PT que, com o circo pegando fogo, tenta ampliar o incêndio para atingir também a política econômica. No Planalto, um auxiliar com acesso direto ao ouvido presidencial insiste na tecla da mudança já.

Duas línguas – Promotores e policiais civis paulistas não se entenderam ontem na primeira reunião de reabertura do inquérito do caso Santo André. Há divergências quanto às linhas de investigação do assassinato de Celso Daniel.

TIROTEIO

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* Do deputado Eduardo Sciarra (PFL-PR) sobre a nota do PT segundo a qual "erros foram cometidos por seus dirigentes" sem conhecimento do partido.

– Dirigentes que eles hoje se recusam a punir.