O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, reforçou nesta quarta-feira as críticas de outros líderes da Igreja Católica à política social do governo federal. Segundo dom Geraldo, em três anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não houve avanços na promoção humana.
- Talvez o assistencialismo esteja mais marcante. Mas isso não basta, é preciso dar ao homem condições para ele trabalhar e sustentar a sua família. As pessoas devem ser úteis, mas está faltando trabalho - criticou.
O religioso reconheceu que a economia tem obtido resultados satisfatórios, numa constatação de que o capital e os bancos estão sendo privilegiados em detrimento dos pobres. Sobre a declaração do presidente Lula de que a avaliação da Igreja é equivocada, dom Geraldo disse que a visão do presidente não lhe parece ser a mesma do povo.
- Naturalmente o povo quer trabalho, educação de qualidade e não simplesmente campanhas pontuais como em tempos de carnaval, quando todos alertam para os perigos da Aids e outras doenças - disse.
Sobre alguns programas sociais como o Bolsa Família, uma das bandeiras do governo federal no campo social, o presidente da CNBB disse que "aquele que está com fome precisa ser atendido, mas o principal é que ele seja promovido".
Reação: Líder do governo diz que CNBB deveria apresentar proposta de política econômica
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores