| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

Irritado com a demora na definição que houve em torno dos nomes envolvidos na reforma do secretariado anunciada na semana passada, o governador Beto Richa (PSDB, foto) estaria disposto a rever pelo menos duas indicações. Uma delas seria a ida Fernando Ghignone, presidente do PSDB da capital, para a Copel. Até então, ele ocupava a presidência da Sanepar, mas deixou o cargo para abrir espaço ao PMDB, mais precisamente ao ex-governador Orlando Pessuti – o que acabou não se concretizando. Além disso, a recém-criada Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência pode deixar de ser chefiada pelo vereador de Curitiba Zé Maria (PPS). Isso porque Renata Bueno, primeira suplente do partido, só poderia assumir a vaga na Câmara depois de 25 de fevereiro, devido à disputa a uma vaga no Parlamento italiano. As mudanças se dariam diante do desejo de Richa de concluir logo essas negociações, sob o risco de comprometer o desempenho do governo.

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Assessor para jovens

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Orlando Kissner/ANPr

O governador Beto Richa nomeou um assessor especial para a juventude: o presidente da Juventude do PSDB no Paraná, Edson Lau Filho (foto). Ele é ex-presidente da Casa do Estudante Luterano Universitário e ex-assessor técnico na Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba. A assessoria, segundo o governo, terá o objetivo de articular a política estadual para jovens. O cargo havia sido criado em dezembro pela Assembleia.

Irregularidade

13 advogados da Advocacia-Geral da União (AGU) cometeram irregularidades no ano passado, segundo balanço divulgado ontem pelo órgão. Desses, quatro advogados foram demitidos e nove foram suspensos. Em 2012, a AGU esteve no centro de suspeitas envolvendo o esquema de venda de pareceres investigado pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. As investigações resultaram no afastamento do advogado-geral adjunto José Weber Holanda.

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Mais difícil

Na direção contrária da recente onda de criação de partidos políticos, o deputado federal Lincoln Portela (PR-MG) apresentou projeto que dificulta a oficialização das legendas recém-fundadas. Pela proposta, o partido deverá comprovar o apoio de pelo menos 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por nove estados. Hoje, um partido pode ser reconhecido com o apoio de pelo menos 0,5% dos votos dados na última eleição para a Câmara dos Deputados (não computados os votos em branco e os nulos) distribuídos em pelo menos nove estados.

Pinga-fogo

"Eu acredito muito que o Brasil vai crescer muito. Mesmo que tenha gente que, num primeiro momento, fique pessimista e fale: ‘Ah, o Brasil não vai crescer’ vocês não acreditem, não."

Dilma Rousseff, presidente, em discurso feito em São Paulo na última sexta-feira.

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Colaborou: Euclides Lucas Garcia