Um ataque contra o distrito financeiro da capital da Grã-Bretanha, Londres, é inevitável, apesar do aumento de segurança na região após os ataques a bomba de julho ao sistema de transportes da cidade, disse o chefe de polícia da área em uma entrevista publicada nesta terça-feira.
James Hart, que chefia a força de polícia da City londrina, disse que a polícia havia interrompido "a verificação hostil" da região várias vezes, sem prender ninguém.
Ele não deu detalhes de quais prédios foram alvos desse tipo de verificaçao, dizendo apenas que eram edifícios comerciais e proeminentes.
- Cada grupo terrorista bem-sucedido faz uma pré-pesquisa de seu alvo - disse Hart em uma entrevista divulgada no site do jornal Financial Times.
- Não há dúvidas de que fomos objeto dessa vigilância. Se você quer prejudicar o governo, onde melhor atingi-lo do que no centro financeiro?.
A City londrina abriga dezenas de bancos, empresas de advocacia, a Bolsa de Valores de Londres e o Banco da Inglaterra. Entre as atrações turísticas da região estão a Catedral St. Paul's e o Monumento, uma torre de pedra erguida para lembrar o Grande Incêndio de Londres, em 1666.
Para Hart, é apenas uma questão de tempo antes de extremists atacarem o distrito. A região foi duas vezes alvo do Exército Republicano Irlandês (IRA) no início dos anos 1990.
- Olhe o número de vezes que fomos atingidos pelo IRA - disse Hart. - Acho (que outro ataque) é uma questão de quando, e não de se.
Ele disse que a segurança no bairro foi reforçada desde os ataques de 7 de julho, que mataram 56 pessoas em três trens do metrô e em um ônibus de Londres.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”