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Os ataques ocorridos desde a madrugada de quinta-feira (28) no Rio de Janeiro deixaram a polícia paulista em alerta geral devido à semelhança com a onda de crimes que atingiu São Paulo em maio, julho e agosto. Os serviços de inteligência das polícias civil e militar e da Secretaria de Administração Penitenciária trocaram informações durante todo o dia para tentar captar sinais de ação sincronizada entre os grupos criminosos do Rio de Janeiro e de São Paulo.

"Estamos conversando com todas as nossas fontes dentro e fora das cadeias para saber se existe risco de a facção paulista aderir ao movimento", afirmou um agente de inteligência da Administração Penitenciária. Segundo um dos investigadores envolvidos na ação, a hipótese de envolvimento de integrantes da facção paulista no ataques do Rio não é descartada. "Por enquanto, tudo indica que os bandidos cariocas estão imitando os paulistas. Mas não podemos descartar o envolvimento isolado de algum integrante da facção que age de dentro dos presídios de São Paulo. Decisão de cúpula, com certeza não é".

Dezoito pessoas morreram na onda de atentados do Rio de Janeiro. Um balanço da Secretaria de Segurança do Estado aponta a morte de nove civis, dois policiais e sete bandidos. Vinte e duas pessoas ficaram feridas: 14 civis e oito policiais. Sete ônibus e quatro delegacias foram atacados. Nesta sexta-feira, um centro cultural foi alvo da ação criminosa.

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