O atestado médico apresentado pela defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para pedir a suspensão de depoimentos dele informa que ele está com um quadro de depressão que inclui “baixa auto-estima” e está sendo medicado com antidepressivos.
Segundo o psiquiatra Marcos Muraro, Costa está acometido de “sintomas como apatia, adinamia [fraqueza], anergia [perda de força], anedonia [perda da capacidade de sentir prazer], angústia, insônia terminal, anorexia, culpa, menos valia e baixa autoestima”.
Costa se tornou um dos principais delatores da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na estatal, e acusou políticos e empresários do envolvimento no esquema.
Devido a esse quadro clínico, a defesa do ex-diretor pediu ao juiz federal Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, a suspensão de depoimentos envolvendo o cliente por 30 dias, solicitação acolhida pelo magistrado. Com isso, sua participação em uma acareação com o doleiro Alberto Youssef na CPI da Petrobras na quinta-feira (6) foi suspensa.
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