O Movimento de Combate à Corrupção (MCCE) realizou nesta quinta-feira ato em comemoração ao primeiro ano da Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos condenados na Justiça. O evento contou com a presença de poucos parlamentares e de crianças vindas de escolas que realizam trabalho sobre cidadania no processo eleitoral.
A data marca a entrega de mais de 1,5 milhão assinaturas para tramitação no Congresso do projeto de iniciativa popular.
MCCE reforçou a importância da proposta tanto para o eleitor quanto ao candidato, além de apresentar o projeto como um dos principais meios de combate à corrupção.
Na abertura, o presidente da Frente de Combate à Corrupção, deputado Francisco Praciano (PT-AM), enalteceu a lei mas lamentou a dificuldade na tramitação de projetos combate à corrupção na Câmara. Segundo ele, de acordo com levantamento feito pela frente existem 170 propostas tramitam na Casa, sendo que 30 delas estão prontas para votação em plenário desde 2007.
- Está começando um movimento, a sociedade está se mobilizando, mas em relação ao combate à corrupção existe um hiato entre a sociedade e o parlamento. O grito da sociedade não está sendo ouvido. A sociedade grita para o combate à corrupção, mas os projetos não andam no Parlamento.
Entre os projetos, ele cita a criação de câmaras especializadas na Justiça para julgamento de crimes de combate à corrupção. A frente foi instalada em abril deste ano e conta com a adesão de 205 deputados e 11 senadores.
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