O ato deste domingo (16) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais começou às 15 horas e encerrou por volta das 17h30. Os manifestantes se reuniram no Parque Ambiental, no centro da cidade, com faixas, adesivos e bandeiras do Brasil. Houve execução do hino nacional, gritos de “Fora PT”, “Fora Dilma”, e algumas pessoas, incluindo crianças, subiram no caminhão de som para se pronunciar.

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A manifestação foi organizada pelo movimento Vem pra luta PG, que também foi responsável por outros atos contra a corrupção na cidade. O grupo produziu e distribuiu adesivos com a frase “Sérgio Moro livrai-nos do mal” e uma faixa parabenizando a Polícia Federal, o juiz Sergio Moro e o Ministério Público.. Também colheram cerca de 2 mil assinaturas para as 10 Medidas contra a Corrupção do Ministério Público. Segundo a organização, havia cerca de 3 mil pessoas na manifestação. Segundo a Polícia Militar, o auge do evento reuniu 800 pessoas. Alguns manifestantes levaram cartazes pedindo impeachment e intervenção militar.

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A distribuição de adesivos e a coleta de assinaturas continuam durante a próxima semana, segundo o organizador do evento, Juliano Ribas. Dessa vez, não teve passeata, para que os manifestantes ficassem mais à vontade e para facilitar a coleta de assinaturas. “Focamos em apoiar a Lava Jato, por isso fizemos o ‘adesivaço’ durante a semana. A manifestação é livre, cada um vem com a sua bandeira, traz seu motivo. Estamos satisfeitos com o público”, diz. Um dos pontos de coleta de assinaturas nos próximos dias é a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) e o grupo também pretende fixar pontos nas universidades.

Grande parte dos manifestantes já haviam participado de outros atos políticos organizados na em Ponta Grossa esse ano. A doméstica Juliana Diniz, que foi com o marido, disse ter comparecido neste domingo por se preocupar com o futuro dos filhos. “Tem muita roubalheira, os preços no mercado estão absurdos. Estamos pagando um roubo que não é nosso”, diz. “Vim porque acredito que a ética se perdeu no país nos últimos anos”, diz o manifestante Ronaldo de Oliveira, que também acompanhou os outros atos contra a corrupção.

O aposentado Luiz Carlos Carneiro segurava uma placa de apoio à população de Santo Antônio da Platina – que recentemente se uniu a favor da redução do salário dos vereadores da cidade -, e também contrária a vários partidos políticos. “Ponta Grossa está apática em relação à atitude dos vereadores”, diz. Para o policial militar de reserva Mauco Aurélio Paredes Czervonka, é preciso defender as pessoas que atuam na operação Lava Jato. “Precisamos de apoio popular. O povo brasileiro não sabe a força que tem”, afirma.

Outras manifestações

O último protesto organizado pelo movimento aconteceu no dia 15 de março, também acompanhando a série de eventos pelo Brasil, que reuniu na cidade cerca de 1.500 pessoas, segundo a PM. O mesmo grupo também defendeu o projeto de redução do número de vereadores de 23 para 9, que não foi aprovado pela Câmara Municipal na votação do dia 22 de julho. A maioria da Casa votou pela manutenção das 23 vagas.

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