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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) estimou às 18h que em torno de 5 mil pessoas participam do ato na capital fluminense contra o pedido de impeachment da presidente. | /
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) estimou às 18h que em torno de 5 mil pessoas participam do ato na capital fluminense contra o pedido de impeachment da presidente.| Foto: /

Quatro carros de som, diversas faixas em defesa da presidente Dilma Rousseff e contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além de shows de nomes importantes do samba (Monarco, Nelson Sargento, dentre outros) no tradicional palco de protestos da Cinelândia, no centro do Rio.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) estimou às 18h que em torno de 5 mil pessoas participam do ato na capital fluminense contra o pedido de impeachment da presidente.

A PM ainda não divulgou estimativa de público. Os manifestantes percorreram o trecho da avenida Rio Branco, entre a Cinelândia e a igreja da Candelária, num ato classificado como “investimento na democracia”, na opinião do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. “Não sei quanto foi gasto, o importante aqui é defendermos a presidente dessa tentativa de golpe”, completou.

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O fato é que o ato é bem maior se comparado ao ocorrido em Brasília há quatro dias, quando cerca de 100 manifestantes pró-Dilma e contra Eduardo Cunha se reuniram na rodoviária do plano piloto na capital federal. “Democracia não tem preço” e “Fora, Cunha” são os principais dizeres das dezenas de faixas espalhadas em meio as bandeiras da CUT e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) espalhadas pela manifestação.

“É um protesto contra todos que querem o golpismo, que não querem ver o salário mínimo aumentar e todos que querem desrespeitar o voto do cidadão brasileiro”, disse ainda o presidente da CUT, que qualificou ainda de “infantilidade tremenda” a carta escrita pelo vice-presidente Michel Temer e endereçada a Dilma Rousseff. “O que ele busca é um atalho para chegar à presidência”, completou, enquanto manifestantes ao seu redor gritavam “não vai ter golpe”. Nenhum conflito foi registrado até o fim da tarde.

A Polícia Militar acompanha a manifestação. A avenida Rio Branco está fechada ao tráfego justamente no trecho entre a Candelária e a Cinelândia. Agentes da CET-Rio desviam o trânsito de ônibus (os únicos autorizados a circular no local devido às obras do VLT) pela avenida Presidente Vargas.

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