Em dois dias, o novo milionário gaúcho, ganhador dos R$ 40,4 milhões da Mega-Sena, já deixou de ganhar pelo menos mais R$ 24 mil. Esse é o valor que o sortudo receberia se o dinheiro já tivesse sido aplicado na caderneta de poupança. Até o final do expediente bancário de sexta-feira (9), o dono do bilhete ainda não havia comparecido a uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF). As dezenas sorteadas foram: 14, 15, 27, 42, 44 e 48.
O cálculo dos R$ 12 mil por dia, feito pelo gerente regional de Canais da CEF, Gregório Sliwka, leva em conta o investimento mais conservador do mercado. O gerente destaca que esse valor poderia ser ainda maior se o dono da bolada decidisse aplicar em outras alternativas, como fundos de investimento ou previdência privada.
"Quando o ganhador se apresenta, fazemos um perfil dele e mostramos a melhor opção. Há aqueles que preferem arriscar a curto prazo, como há pessoas que preferem deixar a longo prazo para ter uma aposentadoria mais tranqüila", diz Sliwka.
Ainda não se sabe se aposta foi individual ou um bolão
Desde quarta-feira dia do sorteio da Mega-Sena , o ganhador tem 90 dias para retirar o prêmio em qualquer agência da Caixa. Após esse período, o prêmio prescreve, e o apostador, mesmo possuindo o bilhete, não terá mais direito ao valor. Caso isso aconteça, o dinheiro vai para o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies).
Até o momento, a única certeza da CEF é de que a aposta vencedora do maior prêmio já pago no Estado e do nono maior do país foi feita na lotérica localizada no Shopping Bourbon Ipiranga, em Porto Alegre.
O gerente da lotérica, Paulo Russo, ressalta que muita gente tem passado pela loja para saber se o felizardo apareceu. Alguns brincam, dizendo que perderam o bilhete. Ninguém sabe se a aposta foi feita por um jogador ou por um grupo.
"Tem muita boataria, mas estamos tratando tudo com cuidado, até mesmo para preservar o ganhador", diz Russo.
Sliwka observa que só se saberá se o bilhete é de "bolão" ou de um único apostador depois que o dinheiro for resgatado.
Segundo a CEF, em janeiro de 2007, R$ 9 milhões em prêmios de loterias não foram pagos porque os apostadores não procuraram o banco. A maioria dos prêmios é referente a faixas secundárias (quinas ou quadras das loterias federais).
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