Com os trabalhos da CPI do Cachoeira em baixa, o relator Odair Cunha (PT-MG, foto) vai se dedicar a um treino intensivo com delegados da Polícia Federal e promotores para aprender a inquirir os depoentes. As "aulinhas" vão acontecer depois dos depoimentos dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que evidenciaram a falta de traquejo de Cunha. "Como não sou desse mundo da investigação, é preciso fazer um treinamento de investigação, saber quais são as técnicas", explicou o relator. "Não é esse negócio de pergunta e resposta", disse. O treinamento de Cunha será possível porque a CPI vai dar uma parada nas sessões de depoimento. O motivo para o "recesso branco" é a Conferência Rio +20 e as festas juninas, frequentadas principalmente por parlamentares do Nordeste.
Em altaGovernadores
Governantes da situação e oposição foram reclamar para o governo federal medidas para aquecer a economia dos estados. Receberam a oferta de uma linha de R$ 20 bilhões para investimentos por meio do BNDES.
Em baixaCPMI do caso Cachoeira
Depois dos depoimentos dos governadores Marconi Perillo (PSDB- GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF), que não apresentaram avanços para a investigação, tudo indica que o trabalho da comissão será fragilizado.
Voto geral no TJ
Enquete promovida pela Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) com 197 associados aponta que a maioria absoluta (83,2%) apoia a participação de todos os juízes na escolha da cúpula do Judiciário estadual. Atualmente, apenas os magistrados dos tribunais têm direito ao voto no Paraná, são 120. A mudança consta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2012, do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). O texto ainda precisa ser apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se vingar, 800 magistrados paranaenses escolherão a direção do Tribunal de Justiça.
Pinga-fogo
"O Paraná, como sempre, está ao lado da União e apoia estas ações de combate à crise econômica"
Beto Richa (foto 2), governador pelo PSDB, partido de oposição ao governo Dilma, sobre o dinheiro liberado pelo governo federal, através do BNDES.
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Colaboraram: Rosana Félix e Daniela Neves
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