Apenas representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Companhia Paranaense de Energia (Copel) estiveram presentes em uma reunião, ocorrida ontem, em Curitiba, para discutir as supostas falhas no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da construção da Hidrelétrica Mauá, no Rio Tibagi. A ausência dos representantes das universidades estaduais de Londrina (UEL) e Maringá (UEM) prejudicou o encontro, segundo o presidente do IAP, Rasca Rodrigues.
Rodrigues pediu que os escritórios regionais do IAP entrem em contato com os pesquisadores para marcar uma nova reunião. Os cientistas contestam o EIA-Rima elaborado pela empresa Cnec, de São Paulo, que, segundo eles, omite informações sobre o efeito do alagamento de uma área entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira. A construção da represa chegaria a extinguir espécies apenas encontradas no local. "Enviamos à Cnec os questionamentos feitos pelas universidades, e eles têm cinco dias úteis para responder", afirmou Rodrigues.
O presidente do IAP ainda informou que a Copel está realizando simulações em que o nível da água da represa seria 5, 10 e 20 metros mais baixo que o previsto originalmente. "Assim saberemos se, reduzindo a potência da hidrelétrica, podemos evitar uma perda significativa de biodiversidade da região", disse Rodrigues. (MAC)
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