Candidato único à Presidência do Senado, José Sarney (foto)(PMDB-AP) disse ontem que as irregularidades encontradas na Casa durante sua gestão no cargo foram "corrigidas" nos últimos dois anos. Pivô do escândalo dos "atos secretos" ao lado dos ex-diretores do Senado Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi, o peemedebista afirmou que as denúncias colaboraram para "corrigir aquilo que possa parecer errado" apesar de o Senado ainda não ter colocado em votação a reforma administrativa com mudanças na estrutura da Casa. "Nós temos uma imprensa que sempre é questionadora e isso até serve de colaboração, porque nós procuramos corrigir aquilo que realmente possa parecer errado. Hoje nós estamos com o Senado perfeitamente ajustado", afirmou. No site do Senado, no espaço dedicado à Presidência, foi incluído ontem uma sessão intitulada de "2009-2010: dois anos de grandes reformas". No texto, Sarney exalta reformas que diz ter implantado na Casa depois da crise, num típico discurso de candidato.
Número
R$ 181 mil foi quanto os deputados federais do Paraná gastaram com verba indenizatória durante o mês de janeiro, quando não houve nem sessões nem outras atividades na Câmara dos Deputados. O gasto, permitido por lei, permite o pagamento de despesas com combustíveis e impressão de material para divulgação do próprio mandato, por exemplo. O campeão de gastos no mês foi Gustavo Fruet (PSDB), com R$ 25.560,79. O tucano deixa a Câmara hoje.
Não foi desta vez
O também paranaense Eduardo Sciarra disputou ontem a liderança do DEM em uma eleição interna contra o baiano ACM Neto. Perdeu por 16 votos contra 27. As lideranças regionais achavam que Sciarra poderia bater o baiano por 23 a 20 votos. No PMDB, Osmar Serraglio disputou a eleição para primeiro vice-presidente e não chegou nem ao segundo turno.
Líderes paranaenses
O paranaense Ratinho Júnior será o líder do PSC na Câmara dos Deputados. Além dele, outros dois parlamentares do estado serão líderes de suas legendas Nélson Meurer (PP) e Rubens Bueno (PPS). No Senado, Alvaro Dias já é líder do PSDB.
Segundo turno 1
Em 2012, Cascavel poderá entrar para a lista de municípios em que poderá ocorrer segundo turno nas eleições municipais. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), existem atualmente em torno de 195 mil eleitores na cidade, 5 mil a menos do que os 200 mil eleitores exigidos pela legislação eleitoral para determinar segundo turno, caso o candidato não obtenha mais de 50% dos votos válidos.
Segundo turno 2
Hoje, somente quatro cidades do Paraná tem mais de 200 mil eleitores e podem ter segundo turno: Curitiba, Londrina, Ponta Grossa e Maringá. Além de Cascavel, outra cidade cogitada para entrar neste grupo é Foz do Iguaçu, mas o desafio é maior. É necessário aumentar em 16 mil o número de eleitores da cidade até 2012 para Foz ingressar na lista.
Cara para bater
Na abertura do ano legislativo, hoje, a presidente Dilma Rousseff vai ao Congresso defender o acordo que eleva o salário mínimo para R$ 545 e pregar a importância de regras estáveis para manter a estabilidade econômica e a inflação sob controle. Dilma decidiu entregar pessoalmente a mensagem presidencial documento que expõe as prioridades do governo para dar um recado aos parlamentares, em tom de conciliação. Depois da disputa fratricida entre o PT e o PMDB por cargos no governo, a presidente pregará a parceria com deputados e senadores, além do fortalecimento das instituições e da democracia.
Novas eleições
Duas cidades paranaenses terão eleições para prefeito no primeiro semestre de 2011: Itaperuçu, na região metropolitana de Curitiba, e Kaloré, no Norte do estado. As duas cidades tiveram os prefeitos eleitos cassados ou afastados depois de recursos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Itaperuçu, a nova eleição está marcada para 3 de abril. No caso de Kaloré, o TRE deve marcar a data da nova eleição nesta semana.
Novas eleições 2
Outros cinco municípios tiveram a eleição contestada e aguardam o julgamento de recursos no TSE: Bituruna e Jundiaí do Sul, na região Sul do Paraná; São Sebastião da Amoreira, no Norte; Itaipulândia, no Oeste; e Curiúva, no Norte Pioneiro.
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"Terror com o déficit previdenciário é manobra fútil para não dar aumento no salário mínimo."
Do senador Roberto Requião (PMDB), no Twitter.
Colaboraram André Gonçalves, Heliberton Cesca e Rogerio Waldrigues Galindo.
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